Na última sexta-feira, 14, pesquisadores do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade de Brasília (Nesp/UnB) apresentaram o andamento da pesquisa “Análise do acesso e da qualidade da atenção integral à saúde da população Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis no Sistema Único de Saúde” a gestores da saúde e representantes de movimentos sociais. A apresentação ocorreu em Brasília-DF, durante o “Seminário sobre Transexualidade e Travestilidade no SUS: Avanços e Desafios”.
O evento é parte da implementação do Plano Operativo da Política Nacional de Saúde Integral LGBT, no que se refere ao seu Eixo 1: Acesso da população LGBT à atenção integral à saúde, que prevê a ampliação do processo transexualizador e tem como objetivo avaliar os avanços e desafios no SUS para as pessoas travestis e transexuais, assim como acompanhar a implementação da Portaria no 2.803, de 19 de novembro de 2013, por meio da troca de experiências entre os serviços especializados neste processo.
Edu Turte Cavadinha, Rackynelly Alves Soares e Murilo Moscheta foram os responsáveis pela apresentação. Edu fez uma explanação geral sobre o que se trata a pesquisa e qual objetivo, bem como falou do que já feito na região centro-oeste do Brasil. Rackynelly falou do andamento da pesquisa em João Pessoa e apresentou alguns dados preliminares dos trabalhos realizados na cidade. Murilo, também explanou sobre as atividades realizadas em Maringá e dos próximos passos para a realização da pesquisa em Curitiba e Porto Alegre.
Após a apresentação, houve espaço para comentários e perguntas quanto à pesquisa. Conforme Rackynelly, o momento serviu para esclarecer dúvidas quanto à metodologia e outras questões referentes ao estudo. Flávia Teixeira Bonsucesso – que também participou do evento e é um dos membros da equipe da pesquisa – conversou com os participantes e colaborou com o esclarecimento das dúvidas e informações solicitadas. Para Edu Cavadinha, o momento contribuiu para que os pesquisadores buscassem parcerias para a realização das pesquisas em conjunto com os movimentos sociais e gestores de saúde.
Por Ádria Albarado