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Na oportunidade, foram oferecidos subsÃdios teóricos para os profissionais da Atenção Primária à Saúde Maxakali
Por Gabriela LobatoÂ
Com o apoio do coordenador do Observatório de Saúde IndÃgena do Núcleo de Estudo em Saúde Pública do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de BrasÃlia (NESP/Ceam/UnB), Roberto Carlos de Oliveira, foram realizadas em dezembro de 2017 as oficinas de capacitação das equipes de saúde que atendem a população indÃgena Maxakali, no nordeste de Minas Gerais.
O projeto é promovido pelas Coordenações de Saúde Mental e IndÃgena da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em parceria com o Distrito Sanitário Especial IndÃgena de Minas Gerais e EspÃrito Santo (DSEI-MG/ES). A Diretoria de Promoção da Saúde da SES-MG também contribuiu com as oficinas.
Na oportunidade, foram oferecidos subsÃdios teóricos para os profissionais da Atenção Primária à Saúde Maxakali (APS-M) e da Rede de Saúde Mental do SUS (RSM-SUS), com relação à antropologia, saúde e uso de álcool. De acordo com o relatório referente à ação, a escolha do povo Maxakali ocorreu pelo fato principal do uso de Kaxmuk (Cachaça) e devido à necessidade de produzir conhecimento referente ao uso de álcool, do ponto de vista nativo.
Como fruto das oficinas foi desenvolvida uma lista de situações-problema, como: Falta de perspectiva de vida e emprego; Dificuldade de comunicação com os indÃgenas e Venda e abuso de álcool nas aldeias e cidades próximas. Também foi elaborado um documento de ações de intervenção a serem realizadas, como: apresentação do produto da Oficina para os secretários municipais de saúde dos municÃpios envolvidos e busca de parceiros na cidade para construir intervenções, como igrejas, rádios e comerciantes.
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