Evento continua nesta terça-feira, 21, reunindo profissionais do SUS e membros do controle social.
O Governo do Amapá em parceria com o Ministério da Saúde, deu início nesta segunda-feira, 20, ao 1° Seminário de Atenção Integral à Saúde da População LGBTQIA +, em Macapá. O evento, que encerra nesta terça-feira, 21, acontece no auditório da OAB e destina-se a profissionais, gestores e membros de conselhos estaduais e municipais de saúde. A promoção da equidade e os conceitos de igualdade e de justiça social são prioridades do Estado e do Sistema Único de Saúde (SUS) e estão sendo debatidos.
A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e pela Comissão Especial de Promoção e Direitos Humanos de LGBTQIA+ do Amapá, busca capacitar e promover uma rede de atenção mais inclusiva e respeitosa, abordando os desafios enfrentados pela comunidade no acesso aos serviços, a fim de garantir uma abordagem humanizada, explicou a secretária adjunta de assistência em saúde, Cássia Klein.
A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e pela Comissão Especial de Promoção e Direitos Humanos de LGBTQIA+ do Amapá, busca capacitar e promover uma rede de atenção mais inclusiva e respeitosa, abordando os desafios enfrentados pela comunidade no acesso aos serviços, a fim de garantir uma abordagem humanizada, explicou a secretária adjunta de assistência em saúde, Cássia Klein.
Segundo a gestora, o evento reúne técnicos de todos os municípios para que haja a construção de políticas comuns e para garantir o mesmo atendimento em todo o estado.
“Estamos reunindo profissionais da saúde de todo o Amapá para que todos consigam trabalhar em sintonia com os princípios básicos, falando uma linguagem sem LBGTQIA+Fobia e sem preconceito, para que possamos melhorar e avançar nas nossas políticas públicas, especialmente no que diz respeito a saúde integral dessa população” reforçou Cássia.
“Estamos reunindo profissionais da saúde de todo o Amapá para que todos consigam trabalhar em sintonia com os princípios básicos, falando uma linguagem sem LBGTQIA+Fobia e sem preconceito, para que possamos melhorar e avançar nas nossas políticas públicas, especialmente no que diz respeito a saúde integral dessa população” reforçou Cássia.
Do nordeste do Brasil, o coordenador de Atenção Integral à Saúde da População LGBTQI+, da Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco, Dr. Luiz Valério da Cunha, trouxe para o Amapá a experiência desenvolvida por eles. Pernambuco é o primeiro estado do Brasil a ter uma política de saúde específica para a população LGBTQIA+ regulamentada, sendo referência no acolhimento, acompanhamento psicológico e hormonioterapia.
“Estamos aqui para discutir a implementação da política estadual de saúde LGBTQIA+ no Amapá, as questões de agravos que atingem essa população, os cuidados e o que um profissional de saúde precisa entender para fazer a devolutiva junto a Secretaria Estadual de Saúde. Vamos trocar experiências e mostrar de que forma conseguimos avançar lá em Pernambuco, porque o SUS é para todo mundo, sem diferença, com respeito e com equidade”, afirmou Luiz.
“Estamos aqui para discutir a implementação da política estadual de saúde LGBTQIA+ no Amapá, as questões de agravos que atingem essa população, os cuidados e o que um profissional de saúde precisa entender para fazer a devolutiva junto a Secretaria Estadual de Saúde. Vamos trocar experiências e mostrar de que forma conseguimos avançar lá em Pernambuco, porque o SUS é para todo mundo, sem diferença, com respeito e com equidade”, afirmou Luiz.
Para a assistente social e gerente da Unidade de Alta Complexidade Oncológica (Unacon), Sandra Ribeiro, a capacitação ajuda na troca de vivências e a expandir os conhecimentos dos profissionais sobre as novas políticas do SUS. “A saúde está em constante evolução e o profissional da área precisa estar atento às mudanças para garantir o acesso à saúde de forma igualitária e integral para todos. Essa troca de experiência com outros profissionais nos faz pensar fora da caixa e ver que medidas aplicadas em outros estados também podem ser aplicadas aqui”, relatou Sandra.
Andrey Lemos é ativista dos movimentos sociais desde 1987, especialista em ensino de história, mestre em políticas públicas de saúde e professor e pesquisador na Fiocruz de Brasília, durante sua participação no evento, o pesquisador abordou a importância da equidade para a promoção da saúde e integralidade do cuidado.
“A ideia é que a partir de um percurso sobre o SUS, possamos entender que as populações precisam ser atendidas nas suas diversidades. A ideia é que a saúde pública valorize essa diversidade reconhecendo a importância de trabalhar as especificidades e as demandas dessa população que historicamente vem sendo discriminada. Precisamos fortalecer a educação permanente para fazer com que as equipes de saúde da família e toda a rede do SUS, atenda cada vez mais e melhor à população LGBTQIA+ no Estado do Amapá” explicou Lemos.
Andrey Lemos é ativista dos movimentos sociais desde 1987, especialista em ensino de história, mestre em políticas públicas de saúde e professor e pesquisador na Fiocruz de Brasília, durante sua participação no evento, o pesquisador abordou a importância da equidade para a promoção da saúde e integralidade do cuidado.
“A ideia é que a partir de um percurso sobre o SUS, possamos entender que as populações precisam ser atendidas nas suas diversidades. A ideia é que a saúde pública valorize essa diversidade reconhecendo a importância de trabalhar as especificidades e as demandas dessa população que historicamente vem sendo discriminada. Precisamos fortalecer a educação permanente para fazer com que as equipes de saúde da família e toda a rede do SUS, atenda cada vez mais e melhor à população LGBTQIA+ no Estado do Amapá” explicou Lemos.
O evento integra a campanha “Preconceito Exclui, Respeito Transforma”, para combater a Lesbofobia, Homofobia, Transfobia, além do preconceito contra pessoas Queer, Interesexuais, Assexuais, entre outros. Durante o mês de maio, diversas ações estão sendo realizadas no estado, a fim de capacitar servidores e o público.
Veja a programação em matéria do Governo do Amapá